Decoração afetiva: como usar as cores para contar a sua história

Tendência valoriza histórias pessoais, sustentabilidade e conexão emocional com os ambientes

Doce veneno Blog
Decoração afetiva: como usar as cores para contar a sua história Móveis restaurados e paredes coloridas compõem ambientes cheios de afeto e memórias. 📷 Crédito: Divulgação / Tintas Verginia

Decoração afetiva transforma lares com memórias, cores e significado. Entenda como criar ambientes que acolhem histórias com sustentabilidade e estilo.




Mais que estilo: decoração afetiva valoriza memórias e sentimentos


Sabe aquela sensação de pertencimento, aconchego e nostalgia ao entrar em um ambiente? É isso que a decoração afetiva busca provocar. Mais do que seguir tendências ou escolher móveis bonitos, esse estilo convida a olhar para dentro: para as lembranças, emoções e histórias que construíram quem você é.


Segundo a arquiteta Tamires Robes, decoração afetiva é "criar um cenário onde suas emoções possam florescer". E as cores são peças-chave nesse processo — elas têm o poder de despertar sentimentos, reviver momentos marcantes e transformar espaços em refúgios íntimos.




Cores que despertam lembranças e constroem aconchego


A decoração afetiva entende que as cores não servem apenas para harmonizar a estética de um ambiente, mas também para acolher sensações e traduzir emoções. Um tom de azul pode te levar de volta à infância; um amarelo intenso pode lembrar aquela viagem inesquecível; o verde pode resgatar a tranquilidade do quintal da casa da avó.


Para criar esse ambiente cheio de significado, o primeiro passo é se perguntar:




  • Quais memórias eu quero reviver no meu lar?




  • Que sensações quero que cada cômodo me proporcione?




  • Que histórias quero contar por meio dos detalhes?




Pequenos gestos, como pintar um móvel antigo ou escolher uma cor que remete a um momento especial, já são suficientes para transformar completamente a atmosfera da casa.




Cômodo por cômodo: como as cores podem falar por você


A arquiteta Tamires orienta que, assim como em outros estilos, a decoração afetiva também leva em conta a função de cada ambiente, escolhendo tonalidades que intensifiquem a experiência do espaço. Confira as sugestões:




  • Sala: tons quentes como terracota, laranja queimado e caramelo, que convidam ao convívio, à troca e à memória afetiva coletiva.




  • Quarto: cores suaves como lavanda, azul claro ou rosé, ideais para embalar o descanso e o autocuidado.




  • Cozinha: tonalidades vibrantes como amarelo e verde limão, que celebram a vida e trazem energia para os momentos em família.




  • Escritório: cinza azulado, verde-musgo ou bege, que ajudam na concentração e ao mesmo tempo inspiram criatividade.





“Cada espaço da casa tem uma personalidade própria e merece uma cor que fale a sua língua e conte a sua história”, destaca Tamires.





Sustentabilidade e afeto: restaurar também é decorar


Um dos pilares da decoração afetiva é o reaproveitamento de móveis e objetos com valor emocional. Restaurar aquela cômoda antiga, reaproveitar um baú de família ou simplesmente pintar com novas cores aquilo que já te acompanha há anos é uma forma de manter vivas memórias e ainda contribuir com o meio ambiente.


A Tintas Verginia, por exemplo, criou o programa Coleta Colorida, que incentiva o descarte consciente de tintas, pincéis, rolos e embalagens. Os materiais recolhidos passam por processos de reciclagem, ajudando a reduzir o impacto ambiental e dando nova vida a itens que poderiam virar lixo comum.


Essa prática une decoração, afeto e responsabilidade ambiental — uma combinação poderosa para quem quer um lar mais humano e sustentável.




Conclusão: seu lar deve contar a sua história


Decorar com afeto é transformar cada cômodo em um espelho da sua trajetória. É entender que a beleza está nos detalhes que só você reconhece: a cadeira herdada da avó, a cor da parede que lembra sua cidade natal, o tecido escolhido com carinho.


Na decoração afetiva, não se trata apenas de aparência — trata-se de sentir-se em casa de verdade. E toda vez que você cruzar a porta, vai lembrar que ali é o seu lugar no mundo.




Você já pensou em usar cores e objetos antigos para resgatar suas memórias na decoração da sua casa?




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