Motorista foi condenado a nove anos de prisão por acidente em Cambé que matou cinco pessoas em 2018.

Um júri popular realizado nesta quinta-feira (4) condenou Ricardo Martins Moraes, de 46 anos, pela morte de cinco pessoas em um acidente de trânsito na PR-445, em Cambé, no norte do Paraná. Entre as vítimas estavam um casal e suas duas filhas pequenas.

O réu recebeu pena de nove anos de prisão por homicídio com dolo eventual e embriaguez ao volante. Após a decisão, ele foi encaminhado diretamente do fórum ao presídio.

Como aconteceu o acidente

O caso ocorreu em 30 de setembro de 2018. Ricardo dirigia um carro que fez uma ultrapassagem proibida e atingiu a lateral de um caminhão carregado com óleo de soja. Com o impacto, o caminhão perdeu o controle, invadiu a pista contrária e bateu contra outro veículo.

No carro estavam Fernando Afonso Rosa, de 43 anos, sua esposa Adna Simões, de 41, e as filhas Polyana, de 8 anos, e Sofia, de 2. Todos morreram no local.

O caminhoneiro Luiz Carlos de Miranda, de 63 anos, também não resistiu após ser socorrido.

Condenação e prisão

Durante as investigações, ficou confirmado que Ricardo havia consumido bebida alcoólica antes de dirigir. Essa conduta pesou para a condenação por dolo eventual, quando o motorista assume o risco de provocar mortes ao dirigir embriagado.

O júri fixou pena de nove anos de reclusão, a ser cumprida inicialmente em regime fechado.

Impacto da tragédia

O acidente comoveu a região de Londrina e Cambé, já que as vítimas voltavam de uma viagem em família quando foram surpreendidas pela colisão. A lembrança do caso reforça os alertas sobre os riscos da combinação de álcool e direção, que ainda é uma das principais causas de mortes nas rodovias brasileiras.

A condenação encerra uma longa espera por justiça após mais de seis anos do acidente. A decisão também serve como alerta sobre a responsabilidade de cada motorista ao assumir o volante, especialmente em rodovias movimentadas como a PR-445.

Você acredita que as penas para motoristas que dirigem alcoolizados deveriam ser ainda mais severas?