Mulher leva celular para conserto e assistência técnica descobre que ela compartilhava imagens de exploração sexual da filha de 9 anos, no Paraná

Dois celulares da mulher foram apreendidos e serão periciados.
Polícia Civil (PC-PR)
Um mulher de 47 anos foi presa em flagrante nesta quarta-feira (3), por ser suspeita de compartilhar imagens se exploração sexual da filha de 9 anos. Segundo a Policia Civil (PC-PR), o caso foi descoberto depois que ela levou o celular para conserto e um funcionário da assistência técnica encontrou as imagens no aparelho.
O caso foi registrado em Quedas do Iguaçu, no oeste do Paraná. Segundo o delegado Emanuel Fernandes Monteiro de Almeida, a mulher é servidora pública e atua no setor da saúde. O nome dela não foi divulgado.
Em nota ao g1, o advogado Henrique Cavasolla, que atua na defesa da mulher, informou que " trata-se de um equívoco, e que no momento oportuno e de forma técnica, a defesa se manifestará no sentido de trazer a verdade aos autos".
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Conforme o delegado, a situação foi denunciada pela assistência técnica, que acionou a Policia Civil (PC-PR) após encontrar as imagens. No aparelho também havia registros de videoconferências realizadas pela mulher com a exposição da criança.
Ao ser presa, a mulher foi interrogada pela polícia e confirmou que as imagens eram da filha. No depoimento, ela também contou que compartilhava os arquivos com o namorado.
A servidora ainda confessou que realizava as videochamadas com o namorado e nela expunha a criança de forma sexual.
"As investigações conduzidas pela Polícia Civil, até o presente momento, apontam que a investigada adotava uma rotina de caráter ritualístico, envolvendo sucessivos abusos e 'massagens', com a finalidade de satisfazer a lascívia de um homem que ainda será identificado. Por se tratar de um caso sensível e que envolve vítimas em situação de vulnerabilidade, preservamos a identidade das pessoas", informou o delegado.
A polícia suspeita que mais de um homem esteja envolvido no caso. O delegado informou que dois celulares - o que estava no conserto e outro entregue espontaneamente pela mulher - foram apreendidos e serão periciados.
A mulher vai responder pelos crimes de estupro de vulnerável e produção, compartilhamento e posse de conteúdos de exploração sexual infantil. O caso segue em sigilo.
Segundo o delegado, a criança está aos cuidados do Conselho Tutelar e será entrevistada por uma psicóloga do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). A previsão é de que posteriormente ela seja encaminhada para outros familiares.
A prefeitura de Quedas do Iguaçu enviou uma nota ao g1 se manifestando sobre o caso.
"A Prefeitura de Quedas do Iguaçu repudia veementemente qualquer ato de violência, em especial os crimes cometidos contra crianças e adolescentes. Diante do caso envolvendo uma servidora concursada da área da saúde, atualmente investigada pela Polícia Civil, a administração municipal informa que assim que for notificada adotará as devidas medidas cabíveis no âmbito administrativo e acompanhará o andamento das investigações para garantir que a lei seja cumprida. Reafirmamos nosso compromisso com a proteção das crianças, a ética no serviço público e ao apoio irrestrito às autoridades competentes", informou em nota.
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